Outro daqueles dias. Gotas grossas batiam na janela. Os palmos de rua visíveis não mostravam nada muito interessante. O despertador foi desligado. A relutância das pálpebras em abrir era notória. Um feixe de luz perdido no turbilhão atingiu-a no rosto, mostrando a trégua da chuva. Os pensamentos curtos e dispersos atacavam a mente perdida. O sussurro do namorado cruzou o quarto.
Os corações bateram em um ritmo diferente do habitual. O dele ao ver sua alma gêmea, do outro lado do quarto, observando a bela chuva que caía. O dela ao ver sua alma gêmea acordar e cruzar o quarto, beijar a namorada e ir até a janela para fechar a cortina, no prédio do outro lado da rua. Ambos suspiraram, e disseram "Eu te amo".
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