Ô gostosa!
Gritou e assoviou o pedreiro
O poeta que ali passava
Na hora certa olhou
E daquilo graça achava
Enquanto a moça ofendida parou
Virou bem onde estava
A saia curta voou
Com a brisa que ali brisava
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Precipício
Viver
E rir
E chorar
E olhar
E ser olhado
E ganhar
E rimar
E perder
E levantar
E pra que tudo isso
Sem o precipício
Instável
E inderrubável
Que é gostar de você?
E rir
E chorar
E olhar
E ser olhado
E ganhar
E rimar
E perder
E levantar
E pra que tudo isso
Sem o precipício
Instável
E inderrubável
Que é gostar de você?
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Månen
Minha boa companheira
Quantas noites solitárias
Procurei por um amigo
E apenas quem encontrei
Foi a Lua sorrateira
Conto os dias do mês
Para vê-la máxima
Brilhando, em esplendor
Vinte e oito sóis
E você, apenas uma vez
Não a alcanço com a mão
Digo, pois já tentei
Esconda-se novamente
Estarei-a esperando
Companheira do coração
Quantas noites solitárias
Procurei por um amigo
E apenas quem encontrei
Foi a Lua sorrateira
Conto os dias do mês
Para vê-la máxima
Brilhando, em esplendor
Vinte e oito sóis
E você, apenas uma vez
Não a alcanço com a mão
Digo, pois já tentei
Esconda-se novamente
Estarei-a esperando
Companheira do coração
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Blues
Entre uma faixa de branco
E outra de negro
Vivo esta vida cinza
Quase sem sossego
E quando bate calmaria
Surge um belo azul
Combinando com a luz do dia
E quando chega a tristeza
Este mesmo azul
Esmorece em tom turquesa
E outra de negro
Vivo esta vida cinza
Quase sem sossego
Surge um belo azul
Combinando com a luz do dia
Este mesmo azul
Esmorece em tom turquesa
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Correio
O Correio já chegou
E também, cartas do mundo inteiro
Eu adoro quando isso acontece
CORREEEEIOOO!
E também, cartas do mundo inteiro
Eu adoro quando isso acontece
CORREEEEIOOO!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Lições de uma sexta-feira
Um dia desses
Valentin apareceu nos meus sonhos e disse
Acorda
Pois aquilo que você preza tanto,
já não é mais
Conhecendo seu entusiasmo
Eu falei ao rapaz apaixonado
Vá
Pois o destino,
é cada um que faz
Rindo-se de minha confiança
O elegante Valentin retrucou
Pensa
que agindo assim conseguirá,
e o Amor até ti virá atrás?
Com um piscar de olhos
Tentei me desvencilhar do galanteador
Respira
E repara que mesmo em guerra,
seu mundo ainda vive a paz
Valentin apareceu nos meus sonhos e disse
Acorda
Pois aquilo que você preza tanto,
já não é mais
Conhecendo seu entusiasmo
Eu falei ao rapaz apaixonado
Vá
Pois o destino,
é cada um que faz
Rindo-se de minha confiança
O elegante Valentin retrucou
Pensa
que agindo assim conseguirá,
e o Amor até ti virá atrás?
Com um piscar de olhos
Tentei me desvencilhar do galanteador
Respira
E repara que mesmo em guerra,
seu mundo ainda vive a paz
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Nossos minutos
O que é você?
Fluido para fugir de mim
Sólido para me lembrar
De que estou atrasado
Quanto tempo tenho?
Perto de você
Os minutos passam
Em ritmo acelerado
Só posso te ver à noite?
O amanhã ainda não existe
Mas vejo que insiste
Em me obrigar ao passado
Fluido para fugir de mim
Sólido para me lembrar
De que estou atrasado
Quanto tempo tenho?
Perto de você
Os minutos passam
Em ritmo acelerado
Só posso te ver à noite?
O amanhã ainda não existe
Mas vejo que insiste
Em me obrigar ao passado
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Poema de amor para ninguém em particular
O ar frio
As estrelas distantes
O ruído do freio de minha bicicleta
Juntos em uma lembrança
Às vezes, a Lua nos olhava
Outras vezes, acho que nem você nos olhava
E quando menos se espera
Confusão e solidão em uma dança
Não há nada como a noite
Repleta de sabores
Do tenro ao amargo
Só me resta a esperança
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Escuridão
Por trás do vidro
Líquido como um rio
Com seu rosto eu me inebrio
Sinto sua presença
Vejo suas fotos belas
As nuvens tampam as estrelas
E é como se a noite
Fria escuridão
Tampasse também meu coração
Líquido como um rio
Com seu rosto eu me inebrio
Vejo suas fotos belas
As nuvens tampam as estrelas
Fria escuridão
Tampasse também meu coração
domingo, 3 de fevereiro de 2013
São Paulo
Quanta gente
Quanta pedra
Quanto calor
Quanta pedra
Quanto calor
O asfalto esfola seus pés
A fumaça rasga seu peito
As balas furam sua pele
E por cada ferida entra um pouco da metrópole
A fumaça rasga seu peito
As balas furam sua pele
E por cada ferida entra um pouco da metrópole
Assinar:
Postagens (Atom)